17 de março de 2011

Oito maneiras de estimular o aprendizado

Respondendo a pergunta da amiga Lucinéia a respeito do Texto do site:
 http://educarparacrescer.abril.com.br, publicado nesse blog em 25/10/2010 -
"8 Atitudes do professor que desestimulam um aluno "
Lucinéia Aparecida da Silva Bauer disse...
Ok! Mas gostaria de saber o lado positivo: O QUE FAZER ENTÃO? QUAIS AS ATITUDES DO PROFESSOR QUE ESTIMULAM O ALUNO?... Lucinéia Bauer Novo Hamburgo - RS

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Oito maneiras de estimular o aprendizado

1 – Ação – Reflexão – Ação
Levando em conta a dimensão prática que deve existir  e a necessidade da construção da autonomia intecelctual dos estudantes, esse princípio enfatiza que todo fazer implica uma reflexão e toda reflexão implica um fazer (ainda que este não se materialize). O aluno deve saber fazer e compreender o que faz. Através de procedimentos de observação, reflexão e registro destas obeservações com oportunidade de discutir sobre a prática à luz da teoria e vice-versa.
2 – Aprendizagem Significativa
Ao privilegiar atividades que levem em conta as experiências prévias dos alunos e estabelecer relações entre o conhecimento e situações da realidade prática, os professores ancorarão o novo conteúdo a estruturas de aprendizagem significativa. Através da contextualização dos conteúdos, relacionados a experiências do cotidiano, esse princípio também promoverá o relacionamento entre teoria e prática.
O trabalho pedagógico deverá caracterizar-se pelo envolvimento dos estudantes em pesquisas e atividades de investigação, buscando nas vivências dos indivíduos, no seu contexto socioeconômico e cultural, um caminho para educar, considerando-o como um ser que age e interage com o meio.
3 – Resolução de Situações – Problema
O processo de ensino-aprendizagem baseado em situações-problema está organizado em torno da superação de um obstáculo que oferece resistência e leva o aluno a investir conhecimento anterior, bem como suas representações, de maneira que tudo isso conduza à elaboração de novas ideias.
Nas estratégias centradas nas situações-problema, o aluno é instado a participar de um esforço coletivo para elaborar um projeto e construir novas competências. Tem direito a ensaios e erros e é convidado a expor suas dúvidas, a explicar seus raciocínios, a tomar consciência de suas maneiras de aprender, de memorizar e de comunicar. Com esse princípio em ação, espera-se que o aluno torne-se um prático-reflexivo.
4 – Relação Teoria – Prática
Devem-se privilegiar estratégias de integração teoria-pratica utilizando procedimentos de reflexão crítica, síntese, análise e aplicação de conceitos voltados para a construção do conhecimento, através do estímulo constante do raciocínio, seja para questões individuais ou coletivas. Tendo em vista as competências que articularão a formação profissional garantida pela graduação, há necessidade de relacionar constantemente a teoria à prática, sem que haja prevalência entre ambas, mas favorecendo a articulação natural entre as duas dimensões.
5 – Cooperação
Contrapondo a tendência individualista e competitiva da sociedade pós-moderna, as atividades coletivas em situações de ensino aprendizagem fortalecem a interação entre os pares, estimulando a colaboração e a participação ativa.
A associação entre os alunos para desenvolverem atividades de pesquisa, discussões de temas, construção de projetos de aprender através de empreendimentos é mais acentuada – Êxito que a intervenção isolada do professor muitas vezes não alcança.
6 – Autonomia
Dando ênfase a atividades que valorizem a atuação do aluno, levando em conta suas experiências pessoais, seus conhecimentos prévios e sua capacidade de tomar decisões e fazer escolhas, a autonomia é construída e promovido o crescimento do indivíduo bem como da coletividade.
Através da elaboração de projetos pessoais, desenvolve-se o pensamento autônomo, indispensável para o domínio das competências necessárias para o exercício da vida profissional e da inserção social.
A capacidade de pensar por si mesmos, sem serem conduzidos ou dirigidos por outros, e o autocontrole, ao invés do controle externo, são essenciais para o desenvolvimento intelectual e moral, objetivos primordiais da educação cristã.
7 – Interdisciplinaridade
A necessidade de um trabalho pedagógico integrado em que não haja compartimentalização de conhecimentos, com uma vidente hierarquização de conteúdos e disciplinas, é um fator insdispensável para que os discentes construam significados em sua aprendizagem.
A interdisciplinaridade é o modo de superar a fragmentação do ensino e exige uma interação entre os docentes, num esforço conjunto de integralizar as diversas áreas do conhecimento. Dessa forma, os discentes são levados a compreender a articulação dos saberes.
8 – Integração entre o Saber X Saber Fazer X Ser
O ensino se torna eficaz na medida em que o docente é capaz de estabelecer a integração entre o conteúdo e os valores por ele definidos e vividos, tornando o aprender significativo e útil para a vida. Deve o docente falar daquilo que conhece, daquilo que sente e daquilo que vive.
A coerência entre o que crê e faz, o habilitará a ser uma influência como modelo no estilo de vida e competência profissional, conforme preconizado pela Filosofia Cristã de Educação.
Cada docente deve buscar sistematicamente, em seu campo de conhecimento, o ser e o fazer, e promover a integração da forma intencional, bem como estimular seus alunos o fazerem.

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